
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Top Ten - Capa de Discos

Top Ten - Capa de Discos
Essa semana um amigo me mandou um link do ig , o omelete de imagens que mostrou capas de discos que se tornaram lendárias e viraram selos, bom achei a ideia muito legal embora não tenha concordado com as escolhas, então lembrei internet é isso, não gostou ? então faça o seu, lógico que não vou imprimir selos, até porque não teriam valor, mas usei o layout para definir as 10 capas que mais gosto e que marcaram determinadas épocas da minha vida. segue as capas em ordem aleatória, n~çao é um ranking, até porque fui mais além da arte da capa e analisei também o som e seus respectivos intérpretes.
Vamos lá !
Nevermind - Nirvana (1991)
Esse foi o segundo álbum da banda grunge Nirvana que foi um fenômeno nos anos 90, com Nevermind Nirvana escreveu sua história no Rock mundial arrastando fãs pelo mundo com seus mais de 35 milhões de cópias vendidas, fora as cópias de fitas cassetes que eram comuns na época e os downloads de hoje, é um disco que lembro de ter escutado diariamente e ouvia todas as faixas, excelente !!! ah... a capa é muito boa, criativa com os tons certos uma mesnagem certeira, uma obra prima em todos sentidos .
Toxicity - System of a Down ( 2001)
Também segundo álbum só que dessa vessa vez a banda era System of a Down e 10 anos mais velhos, curiosamente a banda formada por filhos de armênios com um discurso totalmente politizado o que é nítido em seu som, teve seu álbum atingindo o topo norte americano exatamente no tão famoso 11 de Setembro de 2001.Na arte a idéia Hollywoodiana é toxicada de maneira bem expressiva, um grande tom de ironia, muito bom !
Sabbath Blood Sabbath - Black Sabbath (1973)
Obviamente que não podia faltar os pioneiros do metal, e essa capa chama atenção não só pelo impacto que causa, lembrando que foi lançado em 1 de Dezembro de 1973, mas também pelo conteúdo, como disse no começo que seria impossível julgar um disco apenas pela arte da capa, não consigo, e esse Sabbath tem na sua melhor formação a consistência e maturidade transmitida nessa capa.
1984 - Van Halen
Com mais de 12 milhões de cópias vendidas Van Halen acertou em cheio com essa capa, poucos discos ilustram tanto os anos 80 como esse, ao meu ver esse menino demonstra a inocência de uma geração que estava nascendo para um novo mundo com os anos 80 e o cigarro demonstra toda a malícia dessa época, algo que reflete também nas músicas, onde inocência e malícia se misturam constantimente.
Arise - Sepultura (1991)
Gravado na flórida Arise é o quarto disco do Sepultura, provavelmente foi o grande responsável pela explosão do Sepultura no mundo, com certeza o primeiro disco profissional do Sepultura tecnicamente falando. O que dizer dessa capa, nada. ela fala tudo por si só, seguindo a tendência da época das bandas do gênero e mesmo assim ela consegue ser totalmente diferente embora eu consiga enxergar uma certa inspiração de Sabbath Blood Sabbath.
Vulgar Display of Power - Pantera (1992)
Nessa sexta capa percebi uma certa coincidência, geralmente as melhores capas traduzem a melhor fase das bandas, é lógico que muitas bandas citadas tiveram outros grandes discos, o que dificultou muito meu trabalho, mas esses foram escolhidos exatamente por esse conjunto de acertos, essa capa é um milésimo de segundo captado de maneira fantástica, fantástica também é a performance do Pantera que consegue manter a pegada de seu disco anterior o Cowboy from hell.
Youthnásia - Megadeth (1994)
Essa arte ilustra de maneira fantástica os temas abordados no disco, é uma imagem fiel ao contéudo, conteúdo esse que Mustaine consegue expor com tanta facilidade na música, e poucas vezes foi tão bem ilustrado como nessa capa, um álbum fatástico, uma arte perfeita e uma banda criativa, novamente o conjunto fez a diferença.
Ride the Lightning - Metallica(1984)
Novamente voltamos aos anos 80, dessa vez lógico que não podia faltar o grande Metallica, essa capa se destaca na minha opinião pel forma com a qual foi conduzida a sua arte, ela ilustra a energia transmitida nas músicas customizando o famoso logo do Metallica com um altíssimo bom gosto.
Titanomarquia - Titãs (1993)
Provavelmente a minha escolha mais polêmica, realmente essa capa não parece ter nada de diferente, mas para justificar a minha escolha quero lembrar alguns detalhes, falando de arte me recordo de ter tido o prazer de conhecer esse álbum ainda em vinil, ele vinha forrado num plástico preto desses de lixo, muito legal, o que depois com o cd se tornou inviável, sem contar da sonoridade do álbum, na minha opinião embora tenha vendido apenas por volta de 150 mil cópias foi sem dúvida o álbum mais pesado e mais agressivo dos Títãs
Abbey Road - Beatles (1969)
A capa do 12º disco dos Beatles faz valer a máxima do menos é mais, uma foto simples porém mega criativa que se eternizou ao longo dos tempos e hoje com seus 40 anos de existência permanece entre as mais legais, o último a ser gravado encerrou com chave de ouro esse legado que transformou o mundo.
Bom fica aqui a minha seleção, faça a sua.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Noite do Açaí
Baixe aqui algumas fotos do evento...
http://www.4shared.com/file/96023071/7d56f6bb/folego28_03.html
Valeu Até mais.
Som pesado numa conciência leve!!!!!!!!!
terça-feira, 17 de março de 2009

Vamos digerir a gratuidade.
Nos últimos meses temos visto muito debate a cerca dos direitos autorais e suas supostas omissões, de um lado os grandes conglomerados detentores do “poder” no caso recursos e meios de se promover uma determinada obra, e de outro os consumidores, no sentido mais justo da palavra, aqueles que tem sede de consumir, o assunto é discutido de forma ampla e abrangente, debate-se o poder da internet nos meios P2P, suas mutações e inovações, e por outro lado o lucro perdido pelas grandes empresas que vivem em declínios cada vez maiores, comenta-se muito nos direitos:
O direito reservado, copyright , onde valoriza-se supostamente o artista em sua genialidade, porém juntamente com ele que na verdade não ganha mais que 10% nos preços de capa, valoriza-se a máquina comercial capaz de torná-lo teoricamente acessível ao usuário, onde esse por sua vez ganha muito mais que o autor, isso sim é genialidade.
O direito a cultura e informação, todo cidadão tem o direito a cultura, o que é dever do estado, enfim, na teoria um belo discurso digno de genialidade porém na prática esse direito quando chega ao consumidor tem um alto preço, e só o que é tendenciosamente gerado pelas grandes produtoras ( as grandes gravadoras, grandes editoras, grandes emissoras e outras gigantes impiedosas.) de fato chega ao grande público.
Alguns pontos devem ser observados para se ter uma raciocínio no mínimo coerente.
Paga-se muito por tão pouco.
Não podemos mensurar monetariamente o talento de uma pessoa, isso é imensurável, é como nos mostra uma propaganda de cartão de crédito, “existem coisas que não tem preço”, porém acho uma insanidade quere pagar o que não tem preço, paga-se muito por coisas fúteis, coisas que são muito valorizadas psicologicamente e acabam materializando valor agregado, por exemplo, boa parte do mundo ama o futebol, o que é saudável e me incluo nessa fatia , mas, daí a pagar para jogadores salários como:
Jogador / Clube / Salário/mês
1-Kaká / Milan / R$ 2,5 milhões
2-Ibrahimovic / Internazionale / R$ 2,5 milhões
3-Messi / Barcelona / R$ 2,3 milhões
Fonte :[1]
Realmente é uma supervalorização, quantos profissionais que estudaram anos de suas vidas se dedicaram por toda uma carreira e não alcançaram salários nem se quer próximo disso, o que também seria um absurdo, entretanto muito mais argumentativo, e infelizmente esse processo não é exclusividade do futebol ou do esporte, essa desigualdade está presente em todos setores onde existe uma aderência de massa, como o preço de um livro ou de cd, talvez por isso essa avalanche de supervalorização tenha causado esse terreno propício a pirataria e compartilhamento de talento, que pode causar transtornos mútuos até a sua adaptação de se criar um novo ambiente de convivência, como fazia a maior comunidade de download do orkut a DISCOGRAFIA, bloqueado ontem (16/03/2009 ) pela APCM (Associação Anti-Pirataria Cinema e Música) [2].
O material se tornou e-material ( imaterial)
Nas grandes redes da internet onde a cada segundo circulam entre os downloads e uploads milhões de arquivo digitais, compartilhados para inúmeras finalidades, não se circula objetos concretos ex:
-livros de papel altos custos e danos irreversíveis a natureza.
-cd e/ou dvd com custos de mídia de divulgação e utilização de matéria prima na suas reproduções.
Os arquivos digitais tornaram bens privados materias em bens comuns e-materias, como prefiro chamar os imaterias, o que os torna de uma acessibilidade formidável, isso porque estou falando apenas do mundo conectado, ou seja, de quem tem acesso as redes, mas com certeza estou falando de muita , mas muita gente no mundo, e o que desmistifica aquilo que é roubo ou coisas do gênero, pois quando baixo o arquivo digital, ele continua disponível para outros, ou seja ao contrário do material que uma vez adquirido por alguém fica indisponível a outro, como nos ensina as leis da física. O que com certeza não pretende acabar com com a produção material embora irá reduzi-la ao sustentável apenas alinhará a longo prazo a economia, pois sou testemunha, muitas vezes ao adquirir o e-material pude optar por adquirir ou não o material, em alguns casos fiz questão de adquirir também o material, o físico.
Sabemos utilizar a gratuidade ?
“A gratuidade, em suas múltiplas concepções, caracteriza bem um novo horizonte. Ela qualifica, sob o conceito de interesse geral ou sob o nome de BEM COMUM, o que pertence a todos, ou aquilo de que todos fazem uso.” [3] por Collectif d`Artistes traduzido por Thiago Novaes.
Partindo do pressuposto exagerado de que nada se cria, tudo se copia, ou do coerente de que tudo que produzimos tem em sua maioridade a influência de terceiros, a gratuidade é justa e humanitária, é necessária a evolução, imagine você se a roda tivesse patente e só as grandes corporações pudessem usufruir de todo o qualquer formato redondo?
A gratuidade é o que nos permite compartilhar as grandes invenções do planeta, é necessária porém ao longo do tempo nós que somos precisos imitadores, assim aprendemos a andar, a falar e etc... tudo de graça, desenvolvemos algumas anomalias, como por exemplo a cultura de não valorizar o que é de graça, talvez até uma conseqüencial de quem está acostumado a pagar caro pelo o que é bom e desconfia de tudo. Um caso curioso foi o cd Raibow do Radiohead que mesmo disponível para download por qualquer valor em seu site oficial acabou sendo mais baixando por arquivo torrent [4]e curiosamente os fãs que baixaram no site oficial pagaram em média 20 dólares pelo álbum.
[1] http://www.lancenet.com.br/futebol/CAMPEONATO-INGLES/noticias/09-03-02/498537.stm?cristiano-ronaldo-pode-ser-o-jogador-mais-bem-pago
[2] http://www.abril.com.br/noticias/tecnologia/comunidade-discografias-fechada-orkut-312483.shtml
[3]http://blogs.metareciclagem.org/novaes/inventar-a-gratuidade/
[4] http://www.estadao.com.br/tecnologia/not_tec216065,0.htm
Outras matérias sobre o assunto :
http://blogs.metareciclagem.org/novaes/
http://www.gpopai.usp.br/wiki/index.php/P%C3%A1gina_principal
http://territorio.terra.com.br/canais/vitrine/noticias/ultimas.asp?noticiaID=18885
André Fernandes
andre.fernandes02@gmail.com